Por Ricardo Veras

Erupção Constante Minha Amada Portuguesa. Quando nasci, colocaram no meu coração um sentimento que sempre digo, não é apenas esportivo, mas de amplitude cultural. O mesmo que sentem pessoas de outras culturas.

Todos os humanos são iguais, mas com raízes próprias. Amor não se mede, se tem. Mas uma coisa que o DNA português, tem, talvez por suas origens dos povos do Oriente com suas guerras milenares, é uma teimosia além da conta, uma possessão doentia. E nisto entra a bomba de ontem.

A FPF não aceitou a Portuguesa-SAF porque uma das cláusulas diz que só após aprovação do COF ( Conselho de Orientação e Fiscalização) é que a Portuguesa pode virar SAF. E o COF ainda não aprovou. A ironia raivosa que tenho surge só de ver o que significa COF, o que já define seu papel, orientar e fiscalizar. Jamais determinar.

Na minha santa ignorância jurídica, fica a pergunta sobre como nenhum advogado de qualquer lado, clube ou SAF, que estudaram o contrato, notaram este item antes da assinatura do contrato e um advogado da FPF percebeu numa simples leitura.

Me faz duvidar até da sapiência dos contra ao colocar o item contratual com maldade jurídica a ser usada futuramente, que no caso, seria agora, onde a oportunidade de barrar o assunto se apresenta. Mas, se os contra o fizeram como última cartada e repito, nenhum advogado, mesmo da SAF percebeu, os do contra são gênios. Gênios que só pensam no próprio umbigo.Que se derrube esta possibilidade, em prol de todo sobrenome português apaixonado pelas cores rubro-verdes.