Por Ricardo Veras
A noite já começou ruim com o Bragantino vencendo com gol no último minuto. Depois a Lusa entrou em campo contra a Ponte Preta em Campinas para desperdiçar oportunidade de pontuar.
Na vida existe o termo ” Dinheiro não aceita desaforos”. A tabela de classificação também não.
Fico chorando um possível empate com o Palmeiras, desde que confirmassem aquele pênalti. Desesperado com um dos gols perdidos mais bisonhos que já vi, no final do jogo no sábado, e hoje com expulsões por total parte psicológica, falta de malícia, irresponsabilidade ou outra definição que se encaixe. E mesmo assim, perdemos dois gols inacreditáveis após a primeira expulsão.

Resumindo, minha mente sonhadora colocaria a Portuguesa com 7 pontos, mas a realidade soma 2.
Sobre o segundo tempo, a garra da equipe foi recompensada com o empate e com os gritos da torcida pós jogo.
Sobre o time, eu gosto de ver que existe troca de passes, que mesmo fora de casa, se busca o ataque. No primeiro jogo faltou o bico pra frente na hora do aperto. No segundo e hoje, já existiu, e é precioso. Existem alguns jogadores que não estão rendendo, e preocupações existem. Com aquele medo natural que temos, passa pela cabeça o estilo de jogo do Pintado, que nos salvou ano passado. Porém, reconheço e acredito no trabalho do Cauan. O que preciso, é adquirir a cultura de ouvir treinadores discursando propostas, praticamente filosofando como Tite e Cauan fazem. Não que eu esteja criticando o Cauan, mas precisamos mudar nossa mentalidade para entender isso. Tenho percebido em campo a proposta dita aos microfones. Time que marca alto, joga agrupado. Se colocar o placar de lado, vejo progresso. Mas o placar é vital pro futuro da Lusa, caso contrário, logo o título de uma matéria será sobre barbas de molho.

Sem dúvida, críticar os expulsos à toa, se faz necessário. Mas enaltecer os guerreiros que seguraram este 0 X 0 prova que o grupo está unido e com comando.
Hoje não morremos de Portuguesa porque vivemos de Portuguesa.