Por Ricardo Veras
Peço a permissão do grande Marcos Valle para iniciar a matéria com uma música de sua autoria, muito famosa, que nos remete a uma nova era: Hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou!

Alex Silva – lateral da Lusa / f: Divulgação/Portuguesa de Desportos
Você que cantarola isto em toda virada de ano, talvez não soubesse quem é o autor. Embora hoje não seja primeiro de janeiro, para nós, é sim, o pontapé inicial de uma nova era da Lusa dentro de campo. O sofrimento de mais de uma década, se tornou ansiedade pela mudanca. A SAF também trouxe uma ansiedade nova, pela montagem do time que hoje entra em campo. Os sentimentos são vários, a esperança, otimismo, ansiedade, tem seus adversários, como a desconfiança, receios e medos.
O fato é que o futuro se faz passo a passo. E embora exista a parte estrutural de uma nova arena no Canindé, um novo clube social e pagamento das dividas, nós e mais que nós, os responsáveis pela SAF sabem que será dentro de campo, a vitrine principal, que a verdade sobre o futuro da Lusa será escancarada.
Vi ontem um vídeo do Nasi, vocalista do Ira, são-paulino que é, reclamando que seu time deixou, por falta de títulos, de ser a terceira torcida do país, ultrapassado pelo nosso adversário desta primeira rodada, que vem ganhando tudo. Nossa Lusa também, com o fim da imigração pós guerras e falta de títulos, minguou muito com respeito ao tamanho da torcida. Este assunto também faz parte dos estudos da SAF.
Que hoje a noite, e que neste ano, comece todo o processo de ressurgimento da Portuguesa no cenário do futebol, com resultados que impulsionem a volta do entusiasmo para os já torcedores, e influenciem as crianças a torcer para Lusa ao ver ela subir de série ano a ano, conforme o projeto.
Isto não é uma oração. Mas me permitam encerrar com: Amém.