Por Ricardo Veras

Enumerar do goleiro ao número onze não é coisa fácil para torcida da Portuguesa há décadas, com raras exceções, como o time Campeão da Série B.

Times montados as pressas, muitos pareciam um “catado” de última hora.
Daí veio a SAF, prometendo, ano a ano, uma Portuguesa com o time de maior orçamento para as Séries D,C e B. O que em tese, coloca a Lusa como favorita para subir.
Mas antes disso temos o Campeonato Paulista, onde nos foi prometido um time que mantenha a permanência na primeira divisão para 2026.

f: divugação / Portuguesa (2016)

Não tenho nada a reclamar do que foi explicado quanto a isso. Para mim, está muito claro o passo a passo dos próximos cinco anos, em todas as etapas da SAF.
O presidente Castanheira, em entrevista ao Wanderley Nogueira, disse que estudos do terreno para reforma do estádio já começaram. Percebe-se movimentação inicial para tudo.

Porém, a preocupação inicial da torcida é o elenco. E nisto, para quem praticamente colocou os conselheiros na parede para agilizar a assinatura na noite da apresentação do projeto, alegando que uma demora os faria desistir, agora, é minha vez de achar que a velocidade nas contratações não está no mesmo patamar. Não estou aqui dizendo que não confio no trabalho, e como todos, ouvi sobre esperar o encerramento das datas do calendário nacional.

Mas a chegada de atletas está num número abaixo do esperado e com uma demora igual. Tudo bem que a Portuguesa já tem alguns atletas, mas em nenhum instante se confirmou a sequência dos mesmos. Desta forma, a pulga atrás da orelha da torcida quanto a qualidade de quem chega gera duvidas, calafrios. Dizer que um jogador começou na base do Santos, que o veio da Itália, mas era o terceiro goleiro do último colocado, que outro veio do Cruzeiro, mas praticamente não entrou em campo, gera apreensão.

Estes receios não tiram a torcida para que tudo dê certo. Que o time encaixe para ser cumprida a promessa da SAF: O torcedor da Portuguesa voltará a ter orgulho do seu time.