Por Ricardo Veras
A Lusa já teve inúmeros esquadrões, para usar uma terminologia mais antiga. Muitos torcedores escalam equipes inteiras. Eu escalaria alguns times também, como o de 1985, 1996, e a Barcelusa. Faria a seleção dos melhores que já vi, assim como a dos piores, até que veio a virada do século. Sim, porque depois do ano 2000, tudo ficou tão ruim que um descontrole tomou conta do meu cérebro.

f: Divulgação / Portuguesa
Antigamente, você queria me ver com raiva, era estar no jogo e alguém falar que o número 8 não jogava nada. Eu me perguntava como aquele torcedor não sabia o nome do oito, mandava o 7 cruzar, dizia para o 2 correr e o 5 marcar.
Pois é, após a #Barcelusa, mais precisamente após aquela derrota para o Vila Nova, quando não subimos pra Série B, eu virei esse torcedor que grita “Vai oito, cruza sete”. Com algumas exceções, eu passava essa vergonha na arquibancada.
Sim, a Lusa desandou de um jeito que, com a baciada de jogadores que chegava, nem compensava gravar seus nomes.
Antigamente, tivemos times fracos, dependentes de um jogador, o #Toquinho por exemplo. No time de 85, eu achava que o Jones era o ponto fraco. Em outro momento, o Flávio Guaruja. Perto do que se passou nos últimos anos, me sinto exigente quanto aos dois.
Esses anos de horror parecem ter findado. A Promessa de que agora será diferente, se me permitem a gracinha, será boa, até para evitarmos o Alzheimer.
Voltaremos a escalar o time de cabeça.